Na disciplina de educação e gênero, tivemos a oportunidade de trabalhar através de um seminário, a obra literária Gênero, sexualidade e educação (Ed. Vozes, 1997); Guacira Lopes Louro é doutora em Educação pela UNICAMP, licenciada em História e mestre em Educação pela UFRGS. Foi fundadora do GEERGE (Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero da UFRGS em 1990, onde continua atuando como pesquisadora. Tendo se aposentado como professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1993, permanece colaborando com esta instituição até o momento em atividades de docência e orientação de teses no Programa de Pós Graduação em Educação. Tem várias publicações na área de gênero, sexualidade e educação em revistas, livros nacionais e estrangeiros. Entre os livros de sua autoria, destacam-se: Currículo, gênero e sexualidade, publicado em Portugal (Porto Editora, 2000); e a organização de O corpo educado. Pedagogias da Sexualidade (Autêntica, 1999).
-Apesar de termos trabalhado toda obra, o que salientaremos aqui trata-se predominantemente dos capítulos 3 - A construção escolar das diferenças e o 4 - O gênero da docência. Esses capítulos, são muito significativos para o contexto que vivemos e contempla fatos vivenciados em nossa realidade, sendo no entanto temas bem pertinentes e com excelente sustentação para as nossas reflexões. Partindo da obra foram abordadas as seguintes temáticas:
-A escolarização dos corpos e da mente; a construção de um prédio tem muito significado em sua constituição, muitas escolas que temos hoje deixa marcas profundas do verdadeiro objetivo de sua existência.
-A fabricação escolar das diferenças; as diferenças entre meninos e meninas são reforçadas muito antes de entrarem nas escolas , já são pontuadas antes de nascerem de forma sutil mas de muita significação. Quando chegam a escola, esta situação permanece permeando através do lúdico fatores que demarcam os papéis na sociedade, fixando no nosso cotidiano as desigualdades já constituídas, históricamente.
-O gênero da docência; a escola é atravessada pelos gêneros, tanto que os homens eram considerados mestres e as mulheres, professoras. Nem sempre elas tiveram a credibilidade para atuarem como professoras, mas devido ao perfil de cuidadoras, foram promovidas pelos homens, ao cargo de professoras para lecionar nas séries iniciais porque as crianças necessitam de um cuidado maior.
A mulher vem conquistando o seu espaço através de muitas lutas, porque em sua trajetória histórica sempre foi vista como um ser inferior, pois a fragilidade da mulher é apontada como fator limitador de suas potencialidades. Nisia Floresta foi uma das pioneiras da educação no Brasil, contribuindo para romper as barreiras impostas pelo patriarcado, inclusive adotando o nome de Nísia Brasileira.
A obra de Guacira Lopes trouxe muitos questionamentos , descobertas e entendimentos que serviram para um olhar mais crítico em nossa prática docente. Contribuiu para que analisássemos conjunturalmente questões que estão embutidas em nosso dia a dia , promovendo um diálogo reflexivo, visando mecanismos para desconstruir essa escola que herdamos, produtora de diferenças, distinções, desigualdades e exclusões.
Cristiane Barcelos e Tânia Graziadei.
-Apesar de termos trabalhado toda obra, o que salientaremos aqui trata-se predominantemente dos capítulos 3 - A construção escolar das diferenças e o 4 - O gênero da docência. Esses capítulos, são muito significativos para o contexto que vivemos e contempla fatos vivenciados em nossa realidade, sendo no entanto temas bem pertinentes e com excelente sustentação para as nossas reflexões. Partindo da obra foram abordadas as seguintes temáticas:
-A escolarização dos corpos e da mente; a construção de um prédio tem muito significado em sua constituição, muitas escolas que temos hoje deixa marcas profundas do verdadeiro objetivo de sua existência.
-A fabricação escolar das diferenças; as diferenças entre meninos e meninas são reforçadas muito antes de entrarem nas escolas , já são pontuadas antes de nascerem de forma sutil mas de muita significação. Quando chegam a escola, esta situação permanece permeando através do lúdico fatores que demarcam os papéis na sociedade, fixando no nosso cotidiano as desigualdades já constituídas, históricamente.
-O gênero da docência; a escola é atravessada pelos gêneros, tanto que os homens eram considerados mestres e as mulheres, professoras. Nem sempre elas tiveram a credibilidade para atuarem como professoras, mas devido ao perfil de cuidadoras, foram promovidas pelos homens, ao cargo de professoras para lecionar nas séries iniciais porque as crianças necessitam de um cuidado maior.
A mulher vem conquistando o seu espaço através de muitas lutas, porque em sua trajetória histórica sempre foi vista como um ser inferior, pois a fragilidade da mulher é apontada como fator limitador de suas potencialidades. Nisia Floresta foi uma das pioneiras da educação no Brasil, contribuindo para romper as barreiras impostas pelo patriarcado, inclusive adotando o nome de Nísia Brasileira.
A obra de Guacira Lopes trouxe muitos questionamentos , descobertas e entendimentos que serviram para um olhar mais crítico em nossa prática docente. Contribuiu para que analisássemos conjunturalmente questões que estão embutidas em nosso dia a dia , promovendo um diálogo reflexivo, visando mecanismos para desconstruir essa escola que herdamos, produtora de diferenças, distinções, desigualdades e exclusões.
Cristiane Barcelos e Tânia Graziadei.
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